Dando continuidade ao post anterior, sobre os experimentos de Adam e Galinsky, esses dois pesquisadores chegaram à seguinte conclusão: a de que, apesar do ditado segundo o qual “as roupas não fazem o homem”, os resultados sugerem que elas têm “um estranho poder” sobre quem as veste.
Nos anos seguintes, outras pesquisas também foram comprovando e ampliando essa teoria a que ambos deram o nome de “enclothed cognition” (“cognição do vestuário”). Entre aquelas que também investigaram o impacto do vestuário em diferentes indivíduos que desempenham diferentes atividades, cito, por exemplo, a de Mendoza e Parks-Stamm, na qual 191 universitários foram convidados a participar de um jogo de videogame no papel de atiradores. Durante o jogo, uma parte desses estudantes vestia roupas normais e, a outra parte, uniformes policiais.
E adivinhem só?
Os pesquisadores constataram que, associado a outros fatores explorados no estudo, o uso dos uniformes aumentava a frequência dos disparos efetuados pelos participantes! E por quê? Porque existe uma relação já comprovada entre a vestimenta que está sendo utilizada e a forma como o nosso próprio corpo a apreende, sendo influenciado pela própria simbologia que ela carrega!
Agora me conte: de que forma a simbologia que as roupas carregam tem influenciado na maneira como você se percebe e no modo como se comporta? 🤔
Escrito por Sintya Motta.
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