Hoje quero compartilhar com você a palestra de Mindy Scheier no TED@Tommy, que também contribuiu muito pra que eu entendesse ainda mais o alcance desse “estranho poder”, em outras palavras a cognição do vestuário, que as roupas exercem sobre cada um de nós…
Scheier relata como a cognição do vestuário impactou seu filho, portador de uma limitação física que o impede de fechar o zíper da calça jeans. Porém, como os seus colegas usavam esse tipo de calça, ele acabava se sentindo “inferior” e excluído do grupo…
Empenhada em contornar essa situação, Scheier desenvolveu uma coleção de roupas com botões e velcros adaptadas pra pessoas com deficiência. E, ao final, esse trabalho não só resgatou a autoimagem e a autoestima do filho, como também a motivou a lançar uma coleção voltada a todas as pessoas que, assim como ele, tivessem limitações físicas.
Veja: quando analisamos essa conquista sob a perspectiva da cognição do vestuário, entendemos que, embora isso também seja da maior importância, não estamos “apenas” diante de uma iniciativa que diminui a distância entre as pessoas que têm um número ilimitado de peças à sua disposição no mercado e aquelas que têm um número mais limitado…
O que um relato como esse nos permite compreender é como a acessibilidade a um guarda-roupa não restrito também pode contribuir pra que a pessoa com deficiência se perceba e se sinta como igual quando dispõe da oportunidade de se vestir da mesma forma como as demais pessoas à sua volta. De que se perceba como alguém integrado ao grupo, inclusive no que diz respeito aos seus potenciais!
E você: tem ou conhece alguma história assim pra me contar? 🥰
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