Fora os experimentos de Adam e Galinsky, eu já lhe contei aqui sobre as conclusões no estudo de Mendoza e Parks-Stamm e também no do grupo de Slepian. Além disso, acrescentei aí o relato de Mindy Scheier sobre o seu filho e, na onda dessas palestras que achei inspiradoras pra entendermos cada vez mais o alcance da cognição do vestuário, faltou lhe falar do caso da filha de Stasia Savasuk.
No TEDxPortsmouth, Savasuk narra que foi na cognição do vestuário que ela encontrou recurso pra atender à necessidade da filha, nascida com uma deficiência. Como a aparência da menina era “diferente” e disso decorria uma discriminação por parte das outras crianças, Savasuk passou a vesti-la com as melhores roupas que podia lhe oferecer, todas elas consideradas bastante femininas. Tudo pra que a menina se sentisse o mais bela possível.
Acontece que, pra essa garotinha, aquelas não eram roupas que expressavam a sua beleza ou que a representassem intimamente… O que a menina queria era usar camisa e gravata (👕 + 👔 = 😍)! Então, quando a mãe aceitou essas preferências, passando a vesti-la dessa maneira, a filha começou a demonstrar o quanto se sentia mais contente, mais fortalecida e mais autoconfiante pra sair de casa e realizar outras atividades com os colegas! A cognição de vestuário faz toda diferença na forma como uma pessoa se comporta.🥰
Agora me diga: mais do que as impressões que o seu modo de se vestir pode causar nas outras pessoas, quais são as impressões que ele provoca sobre você? E mais: você ainda acha que existem “roupas neutras”?… 🤔
Sintya Motta
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