Até aqui, por meio dos experimentos de Adam e Galinsky, imagino que já esteja cada vez mais clara essa relação entre os tipos de roupa que estamos vestindo e a forma como o nosso próprio corpo as apreende, sendo influenciado pela própria simbologia que elas carregam, certo? 
Bem, mas eu registrei também que vários estudos vieram a reforçar os resultados dos dois pesquisadores. Além daquele publicado por Mendoza e Parks-Stamm em 2015, envolvendo a experiência com os universitários que vestiam os uniformes policiais enquanto jogavam videogame (se você não viu, confira o meu post anterior), um outro estudo foi aquele realizado pelo grupo de Slepian, também publicado em 2015.
Nele, os autores analisaram as consequências de nos vestirmos com tipos de roupa formais, realizando cinco experimentos, dos quais destaco aqui somente o primeiro, no qual mais 60 universitários foram entrevistados.
Dessa vez, o que se observou foi que aqueles que se vestiam de maneira mais formal demonstraram maior capacidade de pensamento abstrato do que aqueles que usavam um vestuário mais informal. Embora também não deixe de ser verdade que o uso de roupas mais informais costuma ser muito mais congruente com a personalidade de quem exerce profissões mais criativas…
E quanto a você: quais tipos de roupa tem mais congruência com a sua essência? Como se sente quando está usando uma roupa mais formal ou mais informal? Já notou alguma mudança na sua predisposição mental, na sua atitude, no modo como se sente quando está vestid@ de uma ou de outra maneira? 
